A psicóloga Alice Leite costuma frequentar os jogos do Sport na Ilha do Retiro. No domingo, ao lado dos filhos, saiu de Boa Viagem para assistir ao confronto entre Espanha e Uruguai, na Arena Pernambuco, certa de que vivenciaria uma experiência nova de lazer e conforto em um jogo de futebol no Estado. Aconteceu justamente o contrário. Após enfrentar filas gigantescas, aperto, desrespeito e tumulto no caminho de ida e volta via metrô e chegar em casa já na madrugada de segunda-feira, quase quatro horas após o término da partida, decidiu não mais voltar à Arena Pernambuco nesta Copa das Confederações. Mesmo com ingressos adquiridos para os outros dois jogos marcados para o estádio: Itália x Japão, amanhã e Uruguai x Taiti, no domingo.
“Foi a minha pior experiência em um jogo de futebol. Nem em clássicos na Ilha do Retiro passei por algo parecido. Foi péssimo. Uma das experiências mais traumáticas da minha vida. Passei mais tempo dentro de ônibus e do metrô do que assistindo a partida no estádio. Tenho ingressos e não vou para os outros jogos. Vou tentar repassá-los. Mas mesmo se não conseguir, com certeza não iriei ao jogo”, garantiu a psicóloga.
O problema maior, de acordo como Alice e com muitos que foram à Arena Pernambuco via metrô, foi realmente na volta para casa. Isso porque a ida, apesar de também apresentar problemas de lotação de ônibus, metrô e na Estação Cosme e Damião, acontece de forma espaçada, com grupos de pessoas chegando em horários distintos.
Decepção
“A ida foi relativamente tranquila. Até porque saímos cedo de casa. Mas na volta é absurdo oferecer apenas uma opção de transporte público para quase 40 mil pessoas saindo ao mesmo tempo de um mesmo lugar. Tínhamos que
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