quinta-feira, 7 de abril de 2011

Massacre em escola no Rio de Janeiro - Sol

Massacre em escola no Rio de Janeiro - Sol



Pelo menos 11 estudantes de uma escola na zona oeste do Rio de Janeiro, Brasil, foram mortos a tiro por um ex-aluno de 24 anos, que se suicidou de seguida.
Segundo a imprensa carioca, que cita a corporação de bombeiros local, as vítimas são 10 meninas e um menino com idades entre os 9 e os 14 anos.
O ataque, que ocorreu na escola pública Tasso da Silveira, na zona de Realengo, aconteceu cerca das 8h30 locais quando um homem entrou no recinto com dois revólveres de calibre 38. Este suicidou-se já durante a intervenção das autoridades.
De acordo com a Polícia Militar, uma carta deixada pelo atacante, o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, indicia que a acção terá tido motivações religiosas, apesar do discurso«desconexo» da missiva, onde também dizia ser doente de sida.
A irmã do atirador, citada pelo jornal O Globo, afirma que Wellington tornara-se uma «pessoa estranha» nos últimos meses. «Falava muita besteira. Ele ficava só na internet, não tinha amigos, era muito estranho e reservado», disse à imprensa.
O atacante deslocou-se à escola sob o pretexto de solicitar um certificado de habilitações, pedido a uma professora no local, tendo depois cometido o massacre.
Dilma 'chocada e consternada'
A Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, afirmou esta tarde que está«chocada e consternada» com o massacre no Rio de Janeiro, estando em contacto com as autoridades cariocas.
José Sarney, presidente do Senado brasileiro, considerou por seu turno que o país foi vítima de um «atentado terrorista».
«Não pode passar pela nossa cabeça que isso ocorra nas nossas escolas. De certo modo, é um acto de terrorismo», disse Sarney, que disse esperar que o fenómeno dos tiroteios nas escolas, mais comum em países como os Estados Unidos e a Alemanha, não se torne uma «tradição brasileira».
«Nós nunca tivemos coisa desse tipo. Isso choca profundamente. O Governo tem que de certo modo, a partir disso, reforçar o problema de segurança dentro das escolas e até mesmo incluir dentro da parte educativa uma disciplina chamada segurança», declarou o antigo Presidente.
SOL

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