terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Dólar cai pelo quinto dia e encerra sessão com baixa de 0,25%, negociado a R$ 2,34


Fonte:www.google.com.br/search?q=Dólar+caindo&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=aTINU-_pN5DksAS8nYLADQ&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1137&bih=75

Pelo quinto dia consecutivo, o dólar comercial encerrou em queda frente ao real. No fim da sessão, a moeda norte-americana recuou 0,25%, negociada a R$ 2,339 na compra e R$ 2,341 na venda. Na mínima do dia, a divisa foi negociada a R$ 2,331 (queda de 0,68%) e na máxima a R$ 2,346 (recuo de 0,04%). Nestes cinco pregões, a moeda acumulou uma baixa de 2,34%. No ano, a divisa perde 0,67% frente ao real.

No exterior, o dólar também recuou frente às principais divisas. De acordo com analistas, o dólar perdeu força no mercado internacional desde o início de fevereiro, com números mais fracos da economia norte-americana. Hoje foi divulgado mais um número ruim: a confiança do consumidor americano recuou para 78,1 pontos frente aos 79,4 de janeiro. Analistas esperavam que o índice subisse a 80 pontos.

No mercado doméstico, a divulgação da meta fiscal do governo (1,9% do PIB e um corte de R$ 44 bilhões no orçamento), na semana passada, vem ajudando no fortalecimento do real. Ontem, em encontro com economistas em São Paulo, o ministro Guido Mantega, disse que a meta de 1,9% é perfeitamente factível. 

"Há uma conjugação de fatores que levam o dólar a recuar. No exterior, aumentou o apetite por risco com menos pressões sobre os países emergentes. E isso aconteceu justamente quando o governo brasileiro anunciou um corte do orçamento, mostrando que está comprometido com a meta fiscal, e melhorando a percepção do país no exterior. Também está havendo um movimento de ajuste de posições compradas no mercado futuro, já que o dólar ficou muito tempo acima de R$ 2,40", avalia Fernando Bergallo, gerente de câmbio da Tov corretora de câmbio.

Bergallo avalia, entretanto, que R$ 2,30 é o piso para a moeda americana. "Não acredito que a divisa recue abaixo disso. Na prática, temos um momento de ajuste de posições, mas a tendência continua sendo de alta", afirma o especialista.

Hoje, o Banco Central fez novo leilão de contratos de swap cambial tradicional, operação que equivale a uma oferta de moeda norte-americana no mercado futuro. Foram ofertados US$ 197,4 milhões, em quatro mil contratos. Também nesta terça o BC concluiu a rolagem dos contratos que vencem em março e somam US$ 7,3 bilhões. Foram ofertados mais 10.500 contratos e todos foram vendidos, totalizando US$ 546,2 milhões. O próximo lote de swaps vence em 1º de abril e equivale a US$ 10,148 bilhões.

O mercado também acompanhou a divulgação dos dados de arrecadação da Receita Federal. A arrecadação totalizou R$ 123,667 bilhões em janeiro, 0,91% superior ao mesmo mês de 2013. Em comparação a dezembro de 2013, a arrecadação subiu 4,48%. Com base nestes números, os investidores poderão avaliar se a meta fiscal anunciada na semana passada é factível.

Bovespa termina a sessão em queda


Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o principal índice do mercado de ações (Ibovespa) perdeu o patamar dos 47 mil pontos e encerrou com queda de 1,43% aos 46.715 pontos e volume negociado de R$ 5,3 bilhões, abaixo da média. As ações da Vale e da Petrobras puxaram a desvalorização do índice. Notícias da China impactaram os dois papéis, mas especialmente as ações da Vale.

A Bolsa de Xangai caiu 2,05% com a preocupação dos investidores com o setor imobiliário, já que os bancos estariam reduzindo os empréstimos para as construtoras. Segundo a agência de notícias oficial do governo da China, a 'Xinhua", diversos bancos estariam segurando empréstimos para o setor imobiliário, pressão que teria sido a principal causa da desvalorização do minério de ferro, passando de US$ 124 por tonelada, para US$ 119/ton ontem, e pressionando as ações da Vale. Esse cenário põe em xeque o ritmo de crescimento da segunda maior economia do mundo. As ações da Vale recuaram 2,55% a R$ 29,02, pesando sobre o Ibovespa.

Fonte:www.diariodepernambuco.com.br

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